Os trabalhos começam com uma linguicinha. Há quem não abra mão de um bom coração de galinha. Fraldinha, bife de chorizo, costela... Todos são cortes com grande legião de admiradores. Mas se tem um que é uma unanimidade saindo da brasa no churrascos cariocas é a picanha. Nas churrascarias à rodízio, ela costuma chegar ao prato em cortes finos quase como um carpaccio selado. Mas é nas casas de carne onde se aproveita toda a maciez, suculência e sabor. Nestes cinco endereços residem as melhores picanhas do Rio, de preferência mal passada e sem tirar a gordurinha.
Na casa de carnes do restaurateur Marcelo Torres, que conta com uma das melhores cartas de vinho da cidade, a picanha tem um corte exclusivo da casa. Batizada de supra sumo (R$ 88), a carne chega à mesa na forma de um bife alto que, posteriormente, é cortado em fatias finas caso seja o desejo do comensal. O preço inclui ainda um acompanhamento. Não deixe de provar a espetacular farofa de abobrinha com farinha de Araxá.
Horário:
Dom 12:00 às 23:00, Seg 12:00 às 16:00, Seg 19:00 às 00:00, Ter 12:00 às 16:00, Ter 19:00 às 00:00, Qua 12:00 às 16:00, Qua 19:00 às 00:00, Qui 12:00 às 16:00, Qui 19:00 às 00:00, Sex 12:00 às 01:00, Sab 12:00 às 01:00
Não se deixe acanhar pelo clima de botequim. É ali naquela tradicional casa de Botafogo que sai uma das mais festejadas picanhas da cidade. Antes de chegar a ela, chope Brahma gelado é bem tirado (R$ 5,80), aplaca a sede e faz companhia perfeita com a linguiça na brasa (R$ 4). Mas guarde espaço para a estrela da noite. Cortada longitudinalmente, a picanha chega maior do que a travessa, prova de que três pessoas comem tranquilamente (R$ 82). Farofa brasileira e batatas portuguesas acompanham a pedida.
O CT que introduz o nome da casa já é um sinal de qualidade. Para quem não sabe, significa Claude Troisgros, o chef francês boa praça que mostra nas panelas talento maior do que diante das câmeras nos divertidos programas culinários. Em sua investida no mundo das carnes, os acompanhamentos mudam diariamente e são servidos na forma de rodízio. É possível degustar um belo ratatouille, uma farofa feita com panko e um excepcional chuchu gratinado. Todos caem muito bem ao lado da picanha de gado black angus (R$ 106). A pedida inclui ainda batata crisp é um molho a ser escolhido pelo comensal.
Horário:
Dom 12:00 às 00:00, Seg 12:00 às 16:00, Seg 19:00 às 00:00, Ter 12:00 às 16:00, Ter 19:00 às 00:00, Qua 12:00 às 16:00, Qua 19:00 às 00:00, Qui 12:00 às 16:00, Qui 19:00 às 00:00, Sex 12:00 às 16:00, Sex 19:00 às 00:00, Sab 12:00 às 00:00
Trata-se de um endereço mais que tradicional. Aberto na década de 60, logo a Majórica caiu no gosto dos cariocas. Nem mesmo um incêndio, ocorrido em 2012, foi capaz de abalar as estruturas deste restaurante que ressurgiu das cinzas, literalmente, após uma reforma. Mas o importante é que a picanha suculenta que chega à mesa fatiada segue imbatível (R$ 128). Na lista dos acompanhamentos não deixe de experimentar o arroz biro-biro (R$ 29,90), feito com bacon, ovo, salsinha e alho, ou as tradicionais batatas suflê (R$ 26,80).
O ambiente é elegante e imponente. Também pudera: desta premiada casa saem alguns dos mais exclusivos cortes de carne da cidade. O prime rib é excepcional, assim como o corte que traz o nome da casa, uma parte exclusiva do ancho. Mas a picanha ou, como é chamada por lá, a Gran Tapa de Cuadril, serve duas pessoas e chega ladeada por farofa crocante, salsa criolla e molho chimichurri (R$ 189,40).
